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Sais dessecantes, capacidade de absorção e normalização
Embalagem marítima, EMBALAGENS INDUSTRIAIS

Sais dessecantes, capacidade de absorção e normalização – Atualização

Voltando a um tema já abordado no nosso blogue, os sais desidratantes ou dessecantes são cada vez mais utilizados para o acondicionamento de cargas, especialmente no transporte marítimo, mas… Será que estamos a utilizar corretamente a quantidade certa de sais dessecantes? O que é uma unidade DIN? Será que todos os sais dessecantes absorvem a mesma quantidade de humidade?

Neste post vamos tentar responder a todas estas questões.

Sais dessecantes, capacidade de absorção e normalização – Atualização

Como calcular as unidades DIN

Para calcular a quantidade de unidades DIN de sal necessária para garantir um ambiente “seco”, basear-nos-emos na norma DIN 55474, que é definida empiricamente como:

n = 1/a · ( V · b + m · c + A · e · D · t )

Em que “n” é o número de unidades DIN, “a” é a quantidade de vapor de água absorvida por unidade de sal, para 20 % HR a = 3 g; 40 % HR a = 6 g; 60 % RH a = 8 g, “V” o volume no interior da embalagem, “b” a humidade por unidade de volume de ar interior, “m” o peso em quilogramas, “c” gramas de humidade por quilograma de peso, “S” a superfície da embalagem em metros quadrados, “e” o fator de correção, para 20 % RH e = 0,9, para 40 % RH e = 0,7 e finalmente para 60 % RH e = 0,6, “D” a permeabilidade em gramas por metro quadrado e finalmente “t” o tempo de armazenagem.

Em resumo, em geral, uma unidade DIN equivale a uma absorção de 6 g de água. Para absorver estes 6 g de água, são necessários cerca de 30 g de sais dessecantes (consoante o tipo de sal e as condições).

 

Tabela de equivalentes de absorção de humidade

Esta tabela pode ser utilizada como referência:

Tabela de equivalência de absorventes de humidade

Como já referimos neste blogue, existem vários tipos de sais dessecantes em função da sua composição química, pelo que devemos sempre conhecer a sua capacidade de absorção e a quantidade de unidades DIN por unidade de massa.

Em conclusão, devemos assumir as unidades DIN como referência e a partir daí poderemos calcular as gramas de cada sal que necessitamos. Com base nestas unidades DIN, nunca nos enganaremos na quantidade de sais necessários.

Sais dessecantes, capacidade de absorção e normalização – Atualização

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Embalagem marítima, Transporte e logística

Embalagens marítimas. Atualização

Após mais de 80 anos de experiência no sector, ajudámos os nossos clientes na grande controvérsia e confusão gerada por este termo.

Neste post, vamos discutir os regulamentos actuais em vigor, bem como a incorporação de novos produtos específicos para a proteção de mercadorias transportadas por via marítima.

 

Proteção de mercadorias para transporte marítimo

 

Para falarmos de embalagens marítimas, devemos ter em conta duas questões: a oxidação-corrosão e a localização geográfica em relação à certificação fitossanitária ISPM-15.

Embalagem e expedição

1. Oxidação – Corrosão no transporte marítimo

Se o material da carga a transportar for sensível à corrosão e à oxidação, como peças metálicas sem tratamento de superfície ou equipamentos electrónicos (entre os mais comuns), devemos ter em atenção o tipo de embalagem a utilizar para evitar a deterioração da mercadoria.

A elevada concentração de água, vapor e compostos salinos torna necessária a conceção de um sistema de proteção que mantenha uma atmosfera neutra e isole a carga destes factores externos.

O acondicionamento marítimo correto evita a deterioração das mercadorias devido à oxidação/corrosão.

Entre os elementos que podem ser utilizados para este fim, podemos destacar os sistemas de isolamento, tais como:

e sistemas de desidratação como:

Trabalhos de embalagem retrátil

A proteção de peças com plástico termorretráctil é utilizada para as proteger de elementos externos nocivos, como os raios UV, a chuva ou o vento.

A sua eficácia protetora é muito elevada, uma vez que se adapta perfeitamente à forma dos objectos através da aplicação de calor com uma pistola de calor.

É essencial selecionar o melhor sistema de isolamento, que dependerá da carga a transportar.

Podem ser combinados com sistemas de desidratação ambiental, mas é sempre necessário avaliar o material e a quantidade correcta para a eliminação completa do excesso de vapor de água no interior da embalagem, uma vez que nem todos os sais desidratantes têm a mesma percentagem de absorção.

Além disso, existem diferentes formas de medir este rácio, dependendo da zona onde nos encontramos.

Seguem-se alguns exemplos das medidas mais padronizadas com os seus respectivos equivalentes.

Tabela de equivalência de absorventes de humidade

2.  Transporte internacional e selagem ISPM-15

 

Devido ao carácter internacional do transporte e sempre que a embalagem tenha madeira como matéria-prima, é necessário cumprir a Norma Internacional sobre Medidas Fitossanitárias ISPM 15, apenas para exportações para países fora da União Europeia.

Para o efeito, todas as embalagens devem ser marcadas e certificadas (esta última quando exigida pelas agências de proteção fitossanitária dos países de destino). A norma não o torna obrigatório, mas em alguns casos é solicitado por desconhecimento).

Marcação ISPM-15

Por conseguinte, na maioria dos casos, o material de embalagem de madeira deve ser marcado com a marca ISPM 15 do fornecedor, mas nem sempre é esse o caso.

Por exemplo, se levarmos uma carga para a Dinamarca por via marítima, necessitaremos de proteção antiferrugem para as mercadorias, mas não necessitaremos da marcação ISPM 15, uma vez que se trata de um país membro da UE.

Por outro lado, se exportarmos para a Rússia por via rodoviária, precisaremos de outro tipo de proteção para a carga, que não tem necessariamente de ser anti-ferrugem, embora tenhamos de cumprir a norma internacional ISPM 15 (é a mesma coisa).

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Almofadas de Ar (Airbags), Fatores a considerar
EMBALAGENS INDUSTRIAIS, Transport and logistics

Almofadas de Ar (Airbags), Fatores a considerar

Na entrada de hoje vamos falar de outro sistema muito utilizado na exportação e em especial no transporte marítimo: almofadas de ar ou airbags para a embalagem.

Almofadas de Ar (Airbags), Fatores a considerar

Hoje, queremos salientar os factores a ter em conta ao utilizar este sistema, para isso devemos recorrer à principal regulamentação exigível neste domínio:

 

  • General Information BulletinNo. 9Product Performance Profile for Pneumatic Dunnage.
  • Código da CTU 2014.

Quanto à norma AAR no seu boletim Nº9 que regula a utilização de elementos pneumáticos de estiva, define 5 níveis de utilização em função da pressão de trabalho e de ruptura, esta pressão de trabalho deve ser definida em função do tipo de transporte e da carga a suportar, sempre tendo em conta que estes dispositivos servem para preencher vazios em veículos rígidos ou contentores, mas nunca para sustentar ou trincar carga.

Almofadas de Ar (Airbags), Fatores a considerar

Uma vez definido este tipo de saco inflável deve levar em conta as orientações que marca o código CTU 2014.  Além de definir este sistema como um sistema complementar no trinco de cargas, entre outras diretrizes detalha os diferentes maus usos que se podem dar na aplicação do sistema.

Almofadas de Ar (Airbags), Fatores a considerar

Como vimos, os principais factores a ter em conta na utilização de sistemas pneumáticos de enchimento são: a classe a utilizar e o modo de utilização.

Para isso, devemos consultar o nosso fornecedor tanto o tipo de bolsa a utilizar (classe) como as características da mesma para nos assegurarmos de cumprir com as necessidades da carga.

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